Como a Virtualização de Desktops pode melhorar a produtividade da minha empresa?

A Virtualização de Desktops (Virtual Desktop Infrastructure — VDI) é uma prática que consiste em centralizar dados, aplicativos, dispositivos e sistemas em uma infraestrutura de TI (local ou nuvem) e disponibilizá-los aos usuários por meio de computadores e dispositivos móveis.

Em outras palavras, é como se o usuário acessasse um computador localizado virtualmente em outro computador, com o sistema operacional, os arquivos e as ferramentas prontos para serem utilizados.

Graças às ótimas possibilidades oferecidas por essa tecnologia, o VDI tem sido amplamente adotado por PMEs (Pequenas e Médias Empresas) que têm como objetivo a segurança, a inovação e o aumento na performance e na produtividade de suas equipes.

Outra forma de se fornecer Desktops Virtuais é por meio do Remote Desktop Services (RDS). O que distingue o VDI do RDS é que no VDI é usado um sistema operacional para Desktop comum. Em contrapartida, no RDS o sistema operacional usado é de servidor.

Neste último, são exigidos menos recursos para entregar o Desktop, pois os usuários compartilham o mesmo sistema operacional. Já no VDI, cada usuário tem um sistema operacional, com mais flexibilidade, autonomia e compatibilidade com aplicações e dispositivos remotos.

O melhor disso tudo é que a Virtualização de Desktops não requer uma infraestrutura robusta, detalhe que torna a sua implementação bastante viável e com bom custo-benefício. Ficou interessado no assunto? Quer saber mais?

Então, para conhecer sobre a virtualização, seu conceito, seus benefícios, seus modos de implementação e alguns segredos, confira o artigo de hoje!

1. Entenda o que é a Virtualização de Desktops

Conforme explicamos no início do artigo, a Virtualização de Desktops se destaca pela capacidade de isolar o sistema operacional, assim como os seus arquivos e aplicações, dos computadores que têm acesso a eles.

Em um ambiente de trabalho, vamos supor que uma empresa de pequeno porte possui cerca de 15 computadores operando por todos os departamentos. Numa situação comum, cada computador possui os seus próprios sistemas, aplicativos e arquivos armazenados, o que desfavorece o bom gerenciamento.

Ao virtualizar os desktops, o colaborador terá à sua disposição um sistema operacional já configurado e equipado com todas as ferramentas necessárias para trabalhar assim que ligar o computador para iniciar as suas atividades.

Como todo o conteúdo está armazenado em uma só infraestrutura, a empresa passa a ganhar em segurança de dados e organização — além de ter a chance de implementar uma forte aliada para o aumento da produtividade: a mobilidade corporativa.

Afinal, a partir do momento em que todos os tipos de dispositivos podem acessar o desktop virtual, os colaboradores podem utilizar os seus próprios aparelhos para isso — até mesmo quando a modalidade de trabalho é home office.

1.1. Não confunda VDI com VM (Virtual Machine)

Nós estamos falando de virtualização de desktops, mas existe um conflito dentro do próprio conceito: a estratégia pode tanto significar o que foi explicado até agora, quanto se referir à execução de máquinas virtuais no mesmo desktop.

A criação de ambientes com máquinas virtuais é uma prática muito comum em instituições de ensino, sobretudo as que fornecem aulas de computação (redes, desenvolvimento de sistemas, etc). O VDI é uma solução de Virtualização de Desktops baseada em servidor e não na instalação de vários sistemas operacionais em um só desktop.

Se o objetivo for a instalação do Windows 7 dentro de um Windows 10, por meio de programas de software específicos para isso (Microsoft Virtual Machine ou Virtualbox), a solução não está no VDI, mas sim no VM.

1.2. Como funciona

O servidor nada mais é que um computador que fornece uma conexão de rede com outras máquinas (estações de trabalho) para compartilhar dados, estabelecer acesso à internet, entre outras funções. Trata-se de um elemento primário em uma estrutura de rede.

A virtualização de desktops é feita exatamente no servidor, por meio de um Monitor de Máquina Virtual (hypervisor), que é uma camada entre o sistema operacional e o hardware, responsável por executar a virtualização.

Como o ambiente de virtualização estará conectado aos demais desktops da empresa, logo é possível estabelecer o acesso do desktop virtual para todos os usuários autorizados, que, por sua vez, não interferirão no funcionamento e na disponibilidade do ambiente de trabalho.

Ou seja, por mais que um determinado usuário não tome cuidado com as informações ou desrespeite a política de segurança de sua empresa, os dados não correrão risco porque estarão armazenados e devidamente criptografados no servidor.

No entanto, isso não significa que as melhores práticas de Segurança da Informação devem ser negligenciadas. A equipe de TI deverá se empenhar em criar um sistema de segurança eficaz, utilizando soluções de firewall e antivírus, além de manter a restrição de acesso a sites maliciosos.

2. Conheça os benefícios da virtualização de desktops

Apesar de ser um conceito bastante simples, a virtualização de desktops oferece grandes vantagens nos mais diversos aspectos, conforme você verá a seguir.

2.1. Disponibilidade

Um sistema indisponível ou inoperante pode custar muito caro para uma empresa, principalmente para aquelas que fornecem qualquer tipo de serviço online para os seus clientes.

Os prejuízos não apenas resultam na perda de dinheiro equivalente ao tempo de indisponibilidade, mas mancham a imagem da empresa, geram a insatisfação dos clientes e, consequentemente, arranham a sua reputação no mercado.

A alta disponibilidade do desktop virtual é um grande atrativo para as empresas. Afinal, diferentemente de um dispositivo físico, que está sujeito a falhas e danos em seus componentes de hardware, a virtualização oferece mecanismos de proteção mais avançados, como clusters virtuais e replicação.

Os clusters virtuais permitem que, caso o host apresente falhas ou fique indisponível, o desktop virtual pode ser movido para outro servidor. A replicação, por sua vez, consiste em replicar o desktop, deixando-o pronto para ser implantado caso a recuperação seja necessária.

Essa alta disponibilidade é fundamental em um ambiente de TI corporativo — afinal, situações nas quais um computador tenha de ser substituído não afetarão os processos, visto que a nova máquina terá rápido acesso ao desktop virtualizado.

Sem a virtualização, muito tempo seria desperdiçado por conta da recuperação dos dados perdidos no computador danificado, pois o funcionário permaneceria inoperante até que o problema fosse solucionado.

2.2. Segurança dos dados

Quando os dados são armazenados em diferentes máquinas e dispositivos, além da própria falta de controle, uma outra grave consequência está relacionada à vulnerabilidade dos dados.

As ameaças cibernéticas estão em alta e muito disso se deve à evolução dos mecanismos de extorsão digital (como o ransomware). A partir do momento em que um malware é instalado, todos os dados salvos no disco rígido estarão nas mãos de invasores.

Com os dados centralizados em um desktop virtual as chances de que isso aconteça são muito menores, pois, desde que haja uma política de acesso e outras medidas de segurança, o invasor não conseguirá obter acesso aos dados.

2.3. Performance

A sua empresa ainda não trabalha com a virtualização de desktops, certo? Sendo assim, imaginemos que a tecnologia de hardware usada nos computadores entre em fase de obsolescência.

Quanto custaria para a empresa realizar o upgrade? Nesse caso, a variável é a quantidade de máquinas a serem atualizadas e/ou substituídas. Decerto o custo não seria baixo, não é mesmo?

Com a virtualização de desktops, a performance está estritamente ligada ao servidor. Isso significa que, em vez de investir no upgrade de cada estação de trabalho, bastará atualizar as configurações de hardware do servidor. Assim, todos os computadores ganharão em performance.

Resumindo, independentemente de quantas máquinas necessitarem de upgrade, sempre será mais vantajoso investir em somente uma delas (o servidor) — o que é impossível sem a virtualização.

2.4. Padronização do ambiente de trabalho

A uniformidade entre as estações de trabalho é um fator que contribui muito para a produtividade e a organização, pois todos os colaboradores terão acesso ao que é necessário para cumprir com suas tarefas — evitando, também, que aplicações inúteis sejam acumuladas no ambiente de trabalho.

Se a sua empresa necessita de tais benefícios, a virtualização de desktops se encontra à disposição como uma solução prática e eficaz. Dessa forma, todos os computadores terão acesso a um só ambiente de trabalho.

Entretanto, caso outros departamentos necessitem de um ambiente de trabalho diferente — um ambiente de desenvolvimento de software não pode ser o mesmo que o do administrativo, por exemplo —, basta virtualizar mais de um desktop.

Dentro de um servidor é possível executar uma boa quantidade de desktops, assim como servidores virtuais, sendo o limite a própria capacidade de hardware da CPU. Vale considerar, é claro, que é preciso dedicar entre 30% e 40% dessa capacidade para que o servidor tenha condições de se recuperar em casos de desastre.

2.5. Mobilidade

Não importa o tipo de dispositivo que o usuário tenha em mãos para acessar o desktop: mesmo que este seja um smartphone ou tablet, a virtualização garante que ele visualize os mesmos arquivos e aplicações. Ou seja, praticamente qualquer dispositivo será capaz de substituir o sistema que se encontra indisponível para o usuário.

As soluções em virtualização possuem recursos que possibilitam o acesso ao desktop, independentemente do sistema operacional nele instalado — seja ele um sistema Android ou iOS, por exemplo.

Dessa forma, a empresa que se beneficia da virtualização pode proporcionar mais comodidade aos seus empregados, implementando práticas como o BYOD (Bring Your Own Device — “traga o seu próprio dispositivo”), por exemplo.

2.6. Redução de custos

A virtualização de desktops colabora para a redução de custos na medida em que a preocupação com upgrades é mitigada, que a manutenção deixa de interferir no andamento dos processos e que o sistema se mantém disponível a todo momento para todos os tipos de dispositivos.

Além disso, o fator segurança também influencia nos custos da empresa, uma vez que a prevenção é mais eficaz — afinal, uma ocorrência que resulte na indisponibilidade dos dados implicará em danos financeiros. Com os dados mais protegidos, os riscos de que a empresa perca dinheiro em decorrência de violação ou roubo de informações é menor.

2.7. Backup

O backup é um dos processos mais importantes pelos quais o departamento de TI se responsabiliza. Sem um cronograma de backup eficiente, é certo que muitas informações deixarão de ser armazenadas em um ambiente seguro, que garanta a disponibilidade dos dados em caso de desastres que resultem na perda deles.

Com a virtualização de servidores a tarefa de backup se torna simplificada, afinal, as informações estarão centralizadas, dispensando a necessidade de realizar cópias de segurança em cada uma das máquinas que formam o parque de desktop.

O administrador de sistemas poderá executar essa tarefa em poucos cliques, seja fazendo o backup integral do desktop virtual, seja fazendo o backup parcial, em que somente os arquivos recentemente adicionados são salvos.

2.8. Possibilidade de usar thin clients e zero clients

O thin client é uma tecnologia que consiste em substituir os computadores convencionais por aparelhos compactos, cuja arquitetura é desprovida da maioria dos componentes encontrados em PCs, notebooks ou até mesmo tablets.

Ou seja, os aparelhos thin client não possuem elementos como processador, disco rígido e memória RAM, mas usam uma conexão sem fio com a internet e conectores de entrada / saída para os periféricos (monitor, teclado, mouse, etc.) para executar suas tarefas.

Como não há recursos para que tais aparelhos sejam autossuficientes, eles extraem, por meio da virtualização de desktop, todos os recursos necessários do próprio servidor — que os distribuem em uma medida preestabelecida pelo administrador do sistema.

Em suma, o thin client é capaz de aproveitar ao máximo todos os recursos do servidor e funcionar como uma estação de trabalho suficiente para atender às necessidades de cada colaborador.

2.8.1. Quais são as suas vantagens do thin client para a virtualização de desktops?

Como a virtualização objetiva centralizar o ambiente em um só computador e disponibilizá-lo para várias estações de trabalho, a vantagem do thin client em relação a isso está no seu funcionamento semelhante ao dos chamados “terminais burros”, que não possuem poder de processamento e nem de armazenamento.

Com a estrutura de um aparelho thin client é praticamente desprovida dos componentes internos, eles geram grande economia no consumo de energia e nos custos com manutenção, além de serem mais resistentes a quedas e dificilmente param de funcionar.

Em outras palavras, a sua empresa pode investir somente no servidor — em que também será armazenado o desktop virtual — e destinar às estações de trabalho apenas os aparelhos thin client, que utilizarão dos recursos da CPU do servidor.

Quanto ao zero client, podemos considerar que os aparelhos nesse formato estão configurados em uma versão mais robusta do thin client, capaz de suportar aplicações — como gráficos e multimídia — com mais qualidade. Essa certamente é a melhor opção quando há estações de trabalho que precisam de uma capacidade maior de processamento.

3. Saiba por onde começar

Com tantos benefícios atrelados à virtualização de desktops, certamente você deve estar considerando a sua implementação em sua empresa. Quer saber por onde começar e a quem a empresa pode recorrer para realizar e acompanhar a implementação?

Como toda e qualquer ação que implique em mudanças, deve haver um planejamento liderado pela área de TI e que envolva as demais áreas que utilizam da tecnologia, de modo que todos adquiram uma visão bem definida de como a virtualização de desktops funcionará.

Para que o projeto seja um sucesso, é altamente recomendado contar com um serviço de consultoria especializado em VDI para assegurar que algumas questões cruciais tenham a sua devida atenção — garantindo, assim, um desempenho que atenda às suas expectativas.

Como saber se realmente vale a pena investir em VDI?

Analisar a viabilidade da implementação da virtualização de desktops é uma tarefa mais complexa do que parece. Muitas empresas se limitam a comparar os custos entre a aquisição de uma infraestrutura VDI e a compra de desktops físicos, além das questões de upgrade que abordamos há pouco.

O tempo é um elemento muito importante a se considerar, pois, a partir do momento em que a empresa cresce e adquire mais desktops físicos, formando um ambiente tradicional ainda maior, é certo que a empresa enfrentará alguns problemas sempre que uma máquina precisar ser consertada.

Afinal, os processos de formatação e de recuperação de arquivos costumam demandar muito tempo. A solução que a virtualização de desktops propõe para isso é a agilidade com que o administrador pode realizar essas funções.

É possível gerenciar um número muito maior de desktops virtuais em comparação aos físicos, visto que a instalação de um novo sistema pode ser feito em instantes, assegurando que todos os arquivos de backup estejam salvos.

De mãos dadas com a economia de tempo temos a economia de energia. Se a empresa adotar tecnologias como o terminal de acesso a VDI (thin client e zero client), o número de PCs em execução será menor, o que reduzirá o consumo de eletricidade e a temperatura do ambiente onde ficam os computadores.

Por fim, caso a empresa use terminais de acesso ao VDI, ela ganhará com o ciclo de vida útil dos dispositivos, que pode ser o triplo do ciclo de um desktop comum, fazendo com que sua empresa colabore com o TI verde.

4. Os segredos da virtualização

Conforme prometido, finalizaremos este artigo esclarecendo 5 coisas que você precisa saber antes de decidir optar pela virtualização de desktops, assegurando que você realmente compreenda como a tecnologia funciona e que não haverá nenhuma surpresa negativa quando ocorrer a implementação. Vamos lá?

4.1. O desempenho do VDI é igual ou superior ao de um PC

Como já mencionamos, a experiência dos usuários não será afetada, pois o desktop virtual funciona de modo similar ao de um desktop físico, mas com as vantagens de ser mais seguro, de ter o backup facilitado, de contar com recursos mais confiáveis de recuperação e de não apresentar diferenças de uma estação para outra.

4.2. Thin client e zero client não são virtualização de desktop

Embora esses dispositivos possam ser utilizados para complementar a virtualização, eles não representam a virtualização em si.

O objetivo básico pode ser o mesmo (compartilhar um recurso centralizado), mas a virtualização de desktops é de fato uma virtualização — cada um dos usuários recebe uma máquina virtual que contém uma instância isolada do desktop e todos os seus arquivos e aplicações.

4.3. VDI é um acrônimo de virtualização de desktops

Sim! “VDI” nada mais é do que a sigla em inglês para a Virtual Desktop Infrastructure! Na introdução do artigo nós traduzimos o termo VDI para “virtualização de desktops” para facilitar o seu entendimento. Por isso, é bom esclarecer que estamos falando da mesma coisa.

4.4. Um sistema baseado em servidor terá menos compatibilidade com dispositivos de hardware

Dependendo da empresa, é comum que ela tenha determinados modelos de impressoras, placas de vídeo, scanner e outros periféricos. Isso pode gerar certa decepção, visto que a compatibilidade com dispositivos de hardware nunca será a mesma do desktop físico, principalmente com as limitações que implicarão no uso de thin ou zero client.

Portanto, essa questão deve ser analisada no início do projeto de implementação, no qual ficará esclarecido que a compatibilidade com variados tipos de hardware não poderá ser feita com a mesma eficácia de um ambiente tradicional.

4.5. É possível executar offline o desktop virtual

Pode parecer difícil de acreditar, mas o desktop virtual centralizado em um servidor pode ser executado offline em um PC comum. Para isso, é necessário instalar uma ferramenta capaz de promover essa execução independente, ou seja, dispensando a necessidade de se conectar à rede.

Essa é uma excelente alternativa para facilitar a vida dos colaboradores que precisam da portabilidade em situações nas quais seja impossível se conectar ao servidor. Quando o próprio colaborador se conecta, todas as atualizações do desktop virtual são sincronizadas.

Conclusão

Neste artigo você conheceu todo o conceito da virtualização de desktops (VDI), assim como os seus grandes benefícios para a empresa — desde a redução de custos, gerada pela redução do uso de energia e da necessidade de manutenção, até os ganhos de performance e em segurança de dados.

Vimos também o que deve ser levado em conta na hora de calcular a viabilidade da estratégia — ou seja, se ela realmente atenderá às necessidades da sua empresa, sobretudo em relação à economia de energia elétrica e à disponibilidade do desktop.

Para finalizar, elencamos cinco coisas que confundem as empresas que implementam a tecnologia sem saber ao certo o que ela promove ou no que consiste. Após todo esse aprendizado, podemos concluir que a virtualização de desktops pode oferecer um excelente retorno para a sua empresa.

Porém, para que a implementação realmente seja efetiva, é fundamental contar com uma empresa especialista no ramo. A TECJUMP é uma empresa voltada para o segmento de redes de computadores, segurança e integração de sistemas, disposta a fornecer para a sua empresa produtos, soluções e serviços de alta qualidade.

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